segunda-feira, 29 de novembro de 2010
o que sou sou sem desjar
nada ambiciono
para ameus dias pequenos
não demarco a vida
pela posse provisória
de objetos dourados
pelos caminhos pro onde passo
também não desejo a eternidade
nem a verdade das coisas demasiadamente longe
inalcançaveis
sei que sou de tudo
um fragemnto
uma gota de ´gaua
um grão de areia
um fiapo de luz
não m e sinto dentro nem fora de nada
o que vem a cada instante me consome
me completa
não distingo um sol de outro sol
um rosto de oturo rosto
todos os deuses são iguais perante o universo
o que sou sou sem desjar
nada ambiciono
para ameus dias pequenos
não demarco a vida
pela posse provisória
de objetos dourados
pelos caminhos pro onde passo
também não desejo a eternidade
nem a verdade das coisas demasiadamente longe
inalcançaveis
sei que sou de tudo
um fragemnto
uma gota de ´gaua
um grão de areia
um fiapo de luz
não m e sinto dentro nem fora de nada
o que vem a cada instante me consome
me completa
não distingo um sol de outro sol
um rosto de oturo rosto
todos os deuses são iguais perante o universo
nada ambiciono
para ameus dias pequenos
não demarco a vida
pela posse provisória
de objetos dourados
pelos caminhos pro onde passo
também não desejo a eternidade
nem a verdade das coisas demasiadamente longe
inalcançaveis
sei que sou de tudo
um fragemnto
uma gota de ´gaua
um grão de areia
um fiapo de luz
não m e sinto dentro nem fora de nada
o que vem a cada instante me consome
me completa
não distingo um sol de outro sol
um rosto de oturo rosto
todos os deuses são iguais perante o universo
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Como poderei ver o mundo
E todas as coisas que o compõem
Senão com olhos humanos
A vida e a morte
A amargura e a alegria
A solidão e a esperança
Tudo são formas de ser
E de não ser
Sob luz falsa e cambiante
Como saberei
se são Verdadeiras ou enganosas
Se tudo o que vejo
São sombras
Surgem e desaparecem
Com a rapidez de um raio
Como poderei ver o mundo
Senão com olhos humanos
terça-feira, 16 de novembro de 2010
o que escreves no meio da noite
não tem valia ao amanhecer
não por teu estilo
ou por falta de sinceridade
não por culpa das palavras
dos grilos e coaxos de sapos invisíveis
é que sob a luz do dia
as palavras noturnas
Ficam cegas
tontas de tédio e desilusões
o que escreves no meio da noite
brilha somente nas trevas
sábado, 13 de novembro de 2010
não te iludas
não te entristeteças por teres poucos amigos
não os conte pelos dedos das mãos
pelas noites passadas juntos no bar da esquina
nem pela mesa farta que oferece aos pássaros
nem pelos livros e discos trocados
amigos chegam sem fazer alarde
sem sinais visíveis
compreendem pelo silêncio
pelo calor da amizade
que mãos e olhos
podem mentir sinceramente
podem ler e assinar tua sentença de morte
nem sempre um beijo na face
um aperto de mão
quer dizer conte comigo
deixa que teu coraçao desinteressado celebre
na dor e no prazer
o bom vinho da amizade
não te iludas meu amigo
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
enganas a ti a aos outros
quando proclamas a eternidade do amor
quando ao bem amado prometes
céus e terra
a quitessência da felicidade
quando ignoras que aos homens
somente é dado amar
de modo humano e provisório
quando te inquietas por esta
ou aquela abstrata forma de amar
melhor seria se amasses a liberdade
sem amor e sem esperança
apartado de tudo o que não seja silêncio
posto que o amor é leve e chama
e leva com ele tudo
tudo o que por amor reclama
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Nada mais fizeste
Que demarcar o Terra
Que dividir a Pátria
Não vês quanta ignomínia
Alimenta os teus gestos
E tudo prra em nada resultar
Além da posse e da perda
Náo te prendas ao fio invisivel das cisas
Quanto menos tiveres mais verás
E mais longe andarás por tuas próprias pernas
Sê livre e gozarás a beleza de todo o unvierso
terça-feira, 9 de novembro de 2010
um poema quando guarda
em suas salas
um dentro de outro infinito
livro de cristal
todas as letras e suas possíveis
constelações
um poema quando guarda
em noite tropical
a mágica música do universo
nele se multiplica o alfabeto
em memória e esquecimento
um poema úmido de sonhos
no qual todos os poetas se iluminam
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
o que revela a árvore na montanha
na manhã de chuva
senão que o coração do homem
está úmido de tristeza
e pouco pode fazer
para diminuir a distância
entre as coisas
emtre o homem e ele mesmo
há um abismo
o que além do silêncio
me faz ouvir os pássaros
na copa da árvore no alto da montanha
seria pássaro sua voz
pedra surda a solidão
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